Entidades aprovam armamento da Guarda Civil de Mogi das Cruzes

Polícia Militar e OAB defendem o projeto, mas alertam para que o treinamento seja intensivo.
O projeto de lei de autoria do prefeito Marco Bertaiolli que pretende armar a Guarda Municipal recebeu apoio de diversos órgãos e entidades de Mogi das Cruzes. A justificativa é que seria um apoio às polícias, além de segurança para os próprios guardas.
 Essa era uma reivindicação antiga dos integrantes da Guarda Municipal e vem se intensificando depois de alguns casos de agressão contra os guardas municipais. As instituições que apoiam o projeto pedem que o efetivo receba treinamento e capacitação adequados antes de começar a utilizar o armamento. 

O último caso de agressão contra guardas municipais ocorreu há duas semanas, na Vila Nova União. O comandante do 17° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Nemar Luiz da Costa Limeira, apoia o armamento da guarda.

"Se há hoje a legalidade, autorização para que a guarda seja armada, não vejo problema, desde que o guarda esteja devidamente treinado e preparado para todas as circunstâncias como o policial também está. Existe necessidade para que eles possam fazer esta guarda com segurança em algumas locais especificamente", acrescentou.

O presidente da 17° Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, Marcelo Eduardo Inocêncio, disse que armar a Guarda Municipal é importante para prepará-la para atuar nas situações cotidianas. "Acredito que a corporação já cumpre seu papel na Segurança Pública. Se temos um pelotão treinado e uniformizado, que protege o patrimônio público, temos de oferecer ferramentas para que cumpra totalmente sua função", avaliou.

Para Inocêncio, os guardas municipais precisam de treinamento adequado antes de receberem o armamento. "Eles são fundamentais para reforçar a segurança. Não temos policiais militares e civis em número suficiente e a Guarda Municipal pode cumprir esse papel. A Prefeitura precisa dar a contrapartida e prepará-los para manusear o armamento. Não é só dar a arma", disse.

A presidente da Associação da Guarda Municipal, Érica Caceres Branco, esclareceu que todos os guardas municipais terão de passar por testes e treinamento antes de receberem as armas. "A lei prevê que os guardas sejam treinados e capacitados. 
Quem autoriza o uso de arma é a Polícia Federal e o Exército. As pessoas têm de passar por uma avaliação psicológica com um profissional credenciado pela Polícia Federal, sendo aprovada, ela faz um curso de tiro. É um cronograma intenso. É o mesmo curso exigido para qualquer policial militar ou civil adentrar na corporação", informou.


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Polícia Militar e OAB defendem o projeto, mas alertam para que o treinamento seja intensivo. 

O projeto de lei de autoria do prefeito Marco Bertaiolli que pretende armar a Guarda Municipal recebeu apoio de diversos órgãos e entidades de Mogi das Cruzes. A justificativa é que seria um apoio às polícias, além de segurança para os próprios guardas.

Essa era uma reivindicação antiga dos integrantes da Guarda Municipal e vem se intensificando depois de alguns casos de agressão contra os guardas municipais. As instituições que apoiam o projeto pedem que o efetivo receba treinamento e capacitação adequados antes de começar a utilizar o armamento.

O último caso de agressão contra guardas municipais ocorreu há duas semanas, na Vila Nova União. O comandante do 17° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Nemar Luiz da Costa Limeira, apoia o armamento da guarda.

"Se há hoje a legalidade, autorização para que a guarda seja armada, não vejo problema, desde que o guarda esteja devidamente treinado e preparado para todas as circunstâncias como o policial também está. Existe necessidade para que eles possam fazer esta guarda com segurança em algumas locais especificamente", acrescentou.

O presidente da 17° Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, Marcelo Eduardo Inocêncio, disse que armar a Guarda Municipal é importante para prepará-la para atuar nas situações cotidianas. "Acredito que a corporação já cumpre seu papel na Segurança Pública. Se temos um pelotão treinado e uniformizado, que protege o patrimônio público, temos de oferecer ferramentas para que cumpra totalmente sua função", avaliou.

Para Inocêncio, os guardas municipais precisam de treinamento adequado antes de receberem o armamento. "Eles são fundamentais para reforçar a segurança. Não temos policiais militares e civis em número suficiente e a Guarda Municipal pode cumprir esse papel. A Prefeitura precisa dar a contrapartida e prepará-los para manusear o armamento. Não é só dar a arma", disse.

A presidente da Associação da Guarda Municipal, Érica Caceres Branco, esclareceu que todos os guardas municipais terão de passar por testes e treinamento antes de receberem as armas. "A lei prevê que os guardas sejam treinados e capacitados. 
Quem autoriza o uso de arma é a Polícia Federal e o Exército. As pessoas têm de passar por uma avaliação psicológica com um profissional credenciado pela Polícia Federal, sendo aprovada, ela faz um curso de tiro. É um cronograma intenso. É o mesmo curso exigido para qualquer policial militar ou civil adentrar na corporação", informou.

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